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APLICATIVOS
15 Coro: alguma leitura no momento?
Idéia: uma poesia de Viviane Mosé
Idéia participa como leigo
E por isso recebeu tal poesia
A notícia como poesia
Que bom, até que enfim uma boa notícia
Bem diferente do que estamos presenciando nestes dias
O deputados se digladiando
Que circo de horrores este no qual o Parlamento Federal fora transformado
Chama a polícia
No momento um alarme disparou no interior desta Lan House. Que barulho ensudercedor! Idéia está zonzo de tanto barulho!!! Eta turma barulhenta esta do Congresso Nacional. Parece que lhes falta o que fazer.
A seguir o e-meio enviado por Márcio José Andrade da Silva ao grupo
Atente para a poesia "receita para lavar palavras sujas"
E outra que você pode ler acessando o çaite http://www.rubedo.psc.br/Poesias/vivimose.htm
Bem, até que enfim uma boa notícia!
Ah, ao entrar no çaite não deixe de prestar atenção na poesia "Ana"
Esta mulher, não a Ana, mas a Viviane Mosé, é demais
E depois me escreva agradecendo por ter-lhe indicado o site com estas poesias que, lendo, fez Idéia morrer de rir
Para: | "Filosofia Clínica" |
De: | "Márcio José Andrade da Silva" O Yahoo! DomainKeys confirmou que esta mensagem foi realmente enviada pelo yahoogrupos.com.br. Mais informações |
Data: | Wed, 22 Jun 2005 11:47:12 -0300 |
Assunto: | [filosofiaclinica] Nietzsche e a Grande Política da Linguagem |
Olá Colegas,
Soube da existência de Viviane Mosé através do Mestre Vidal, um belo artesão da palavra. Ele me presenteou com uma poesia de Viviane que muito me tocou:Receita para lavar palavra suja (logo abaixo)
Viviane também diagnosticou uma das maiores enfermidades dos homens (e mulheres): "muitas doenças que as pessoas têm são poemas presos" ... e quem gostar e quiser mais encontrará um pouco de Viviane no çaite http://www.rubedo.psc.br/Poesias/vivimose.htm
Bem, outra notícia, também filosófica, é o lançamento de seu livro Nietzsche e a Grande Política da Linguagem. Um pequeno resumo mais abaixo... boa leitura.
Márcio
Receita pra lavar palavra suja
Mergulhar a palavra suja em água sanitária.
Depois de dois dias de molho, quarar ao sol do meio dia.
Algumas palavras quando alvejadas ao sol
adquirem consistência de certeza. Por exemplo a palavra vida.
Existem outras, e a palavra amor é uma delas,
que são muito encardidas pelo uso, o que recomenda esfregar
e bater insistentemente na pedra, depois enxaguar em água corrente.
São poucas as que resistem a esses cuidados, mas existem aquelas.
Dizem que limão e sal tira sujeira difícil, mas nada.
Toda tentativa de lavar a piedade foi sempre em vão.
Agora nunca vi palavra tão suja como perda.
Perda e morte na medida em que são alvejadas
soltam um líquido corrosivo, que atende pelo nome de amargura,
que é capaz de esvaziar o vigor da língua.
O aconselhado nesse caso é mantê-las sempre de molho
em um amaciante de boa qualidade. Agora, se o que você quer
é somente aliviar as palavras do uso diário, pode usar simplesmente
sabão em pó e máquina de lavar.
O perigo neste caso é misturar palavras que mancham
no contato umas com as outras. Culpa, por exemplo,
a culpa mancha tudo que encontra e deve ser sempre alvejada sozinha.
Outra mistura pouco aconselhada é amizade e desejo, já que desejo,
sendo uma palavra intensa, quase agressiva, pode,
o que não é inevitável, esgarçar a força delicada da palavra amizade.
Já a palavra força cai bem em qualquer mistura.
Outro cuidado importante é não lavar demais as palavras
sob o risco de perderem o sentido.
A sujeirinha cotidiana, quando não é excessiva,
produz uma oleosidade que dá vigor aos sons.
Muito importante na arte de lavar palavras
é saber reconhecer uma palavra limpa.
Conviva com a palavra durante alguns dias.
Deixe que se misture em seus gestos, que passeie
pela expressão dos seus sentidos. À noite, permita que se deite,
não a seu lado mas sobre seu corpo.
Enquanto você dorme, a palavra, plantada em sua carne,
prolifera em toda sua possibilidade.
Se puder suportar essa convivência até não mais
perceber a presença dela,
então você tem uma palavra limpa.
Uma palavra limpa é uma palavra possível.
....................................................
Nietzsche e a Grande Política da Linguagem
Viviane Mosé mostra a importância de se discutir o processo de produção da linguagem. Analisa, ainda, com base no projeto nietzschiano de valorizar conceitos produzidos pela cultura ocidental, as dificuldades que o pensamento do filósofo encontrou para ser aceito no meio acadêmico.
Agência Carta Maior
Em Nietzsche e a Grande Política da Linguagem, Viviane Mosé - psicanalista, filósofa, atriz e poetisa - apresenta uma visão inovadora do trabalho de Nietzsche. A partir do conceito de “eterno retorno”, a autora sugere que o filósofo abria com sua obra a possibilidade de substituição do conceito de identidade pelo de eterna mudança. Para isso, seria necessário desconstruir a linguagem tal qual ela se desenvolveu no Ocidente. Duvidar da gramática e do conceito cartesiano de identidade. Para ele, esta seria a nova e grande política. “Todo o meu trabalho gira em torno da linguagem, mais especialmente da palavra. A palavra conceitual e poética, a palavra da razão e a palavra da loucura, a palavra signo, a palavra presa”, diz a autora.
Viviane apresenta o percurso do pensamento de Nietzsche, sua concepção do surgimento da linguagem de como esta se tornou um instrumento de imposição dos valores morais. Somente com uma crítica radical da linguagem podemos chegar ao que o filósofo chama de “transvaloração dos valores”, ou seja, a denúncia do niilismo moral e a busca por seu ultrapassamento. Transvalorar pode ser pensado, em princípio, como tornar móvel, maleável, fluido. No entanto, ao contrário de maleáveis, as avaliações e juízos que o homem produziu, tanto na Modernidade quanto na Antiguidade Clássica, são cristalizações, fixações sustentadas pela crença na identidade, na essência, no ser.
Nietzsche e a Grande Política da Linguagem mostra como esta transvaloração pode se dar. Qual a sustentação daquilo que Nietzsche chama de edifício conceitual. “O que quero mostrar em meu trabalho é que a linguagem é um dos maiores redutos do niilismo, é ela que sustenta a vontade de negação da vida, do tempo, da dor. Ao contrário de códigos abertos, dispostos à exterioridade, nossa linguagem reproduz sentido e verdade, se tornando uma estrutura antes de tudo moral”, argumenta Viviane. “Somente a partir de uma genealogia da linguagem, que deve colocar em questão nosso universo de signos bem como a rede que se formou a partir deles, é que a inversão do niilismo pode se dar”, completa.
Viviane afirma que uma mudança nos códigos, na gramática, não é significativa se não for um deslocamento real de perspectiva, ou seja, se não for pensamento, gesto, invenção. Ao mesmo tempo, uma mudança de atitude em relação ao lugar e ao valor da linguagem pode produzir mudanças imprevisíveis nestes mesmos códigos, mas que são necessárias. O que nossa linguagem poética termina por fazer, quando subverte a gramática, é justificar a razão, na medida em que permite pequenos vazamentos, pequenas explosões de vida. “O que Nietzsche pensa quando se refere à linguagem é a linguagem da comunicação, a linguagem gregária. Foi esta gregariedade que criou a vontade de negação que, para ele, está presente tanto no mundo moderno como antigo, tanto na ciência, como na religião e na arte”, finaliza.
Viviane Mosé é capixaba, radicada no Rio desde 1992, psicóloga, psicanalista, especialista em políticas públicas pela UFES, mestre e doutora em filosofia pelo IFCS-UFRJ. Participou das coletâneas de poesia Saco de gatos (Ímã, 1985) e 7 + 1 (Francisco Alves, 1997). É autora de Receita pra lavar palavra suja (Arteclara, 2004) e de Stela do Patrocínio - Reino dos bichos e dos animais é o meu nome, indicado ao prêmio Jabuti na categoria Psicologia e Educação. Em 1999, colaborou no livro Imagem escrita(Graal, 1999), coletânea de artistas plásticos e poetas sobre o trabalho do artista plástico Daniel Senise, e, no mesmo ano, de Assim falou Nietzsche, reunião de artigos filosóficos (Sette Letras, UFOP, 1999). Com Chaim Katz e Daniel Kupermann organizou o livro Beleza, feiúra e psicanálise (Contracapa, 2004).
Nietzsche e a Grande Política da Linguagem
Viviane Mosé
Editora Civilização Brasileira
256 páginas
R$ 32,90
Viviane Mosé
Editora Civilização Brasileira
256 páginas
R$ 32,90
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( Mensagem recebida por ideiasemparede@yahoo.com.br na condição de participante de grupo de discussão de filosofia clínica, filosofiaclinica@yahoogrupos.com.br. 2005. )
Grato,
José Carlos Lima
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INRI: Instruções da Nova Realidade de Idéia
INRI: Instruções da Nova Realidade de Idéia
Spin: Sistema Poético Informativo Nato
Sinais ortográficos de Idéia: =(igualdade) e #(diferença)
Deus=Tupã#Alá#Jesus#Horus#Omulu=Deus=Ossanha#Jesus#Horus=Deus
Em tempo:
O que é isto?
Isto é um mensário artístico em construção, isto é, Idéia nos meses de Marte (07/01 a 20/03), Júpiter (21/03 a 01/06), Saturno (02/06 a 13/08), Urano (14/08 a 25/10) e Netuno (26/10 a 06/01).
De onde surgiu Idéia?
Do calendário=tempo. No calendário de Idéia cada mês é composto por 73 dias, 74 em Júpiter de ano bissexto. Deste, 70 são dias úteis=vivos e, os demais, dias parados=feriados=mortos=iguais, sendo um feriado na cidade-estado; o outro no conjunto de cidades-estado de uma determinada Bacia, como por exemplo nas cidades-estados da Bacia do Rio Meia Ponte; o outro na Confederação de Bacias com suas cidades-estados, que denominamos de Brasil e, um 4º feriado, que ocorre de 4 em 4 anos, em todo o planeta=galáxia=universo.
Quem é Idéia?
Um partilhante da filosofia clínica
Quando se dá a colheita? Enfim, quando torna-se visível os frutos deste processo que se pretende ser narrativo=pictórico=sensorial=transportador?
Sim. A colheira ocorre no final de cada mês no Calendário de Idéia quando o Poder Curador, através dos filósofos clínicos, verifica, sem pré-juizo, a existência ou não de deiscências, isto que, aqui=agora, chamam de arte. Tal safra, que pode compreender de fotografia a arte cênica, é exposta ao exposta ao público.
Em que espaço(s) ocorrerão tais exposições?
Isto é livre, dependendo da função que cada partilhante da filosofia clínica queira dar à sua manifestação. Isto quer haverá quem queira expor suas obras num viaduto, outros numa frutaria, outros num hotel=motel e, porque não no mato etcetera?
O que fazer para ficar livre de Idéia?
Leia atentamente esta última parte. Selecione, copie, cole, marque com um x e envie para ideiasemparede@yahoo.com.br, ideia70@yahoo.com.br ouideiasemarmario@yahoo.com.br:
( ) não me envie mais seus e-meios. Não acredito em Deus. Chega!!!!!!!!!!!!!!!
( ) não me envie mais seu e-meios. Acredito em Deus. Mas chega!!!!!!!!!
( ) não me envie seus e-meios. ( Desabafe. Por favor, diga o que desejas dizer. Solte o verbo. Proteste. Critique. )
( ) não me envie seus e-meios. Reservo-me ao direito de ficar em silêncio
( ) você pode continuar enviando-me seus e-meios
( ) quero substituir meu e-meio por outro. Por isso estou indicando meu novo endereço de e-meio:____________
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